Como prevenir e diagnosticar o câncer de pele


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O mês de dezembro é lembrado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) como Dezembro Laranja, campanha que visa conscientizar para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele, tumor formado por células da pele que sofreram um crescimento avançado e multiplicaram-se de maneira descontrolada e anormal, dando origem a um novo tecido (neoplasia). Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. O câncer não-melanoma representa 95% dos cânceres de pele e existem dois tipos: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular.

dra-adriana-kono“O câncer de pele é mais comum em pessoas que possuem antecedentes familiares da doença. Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa, também correm um risco maior de sofrer com o tumor. É importante que qualquer tipo de alteração na pele seja examinada por um dermatologista e, se necessário, o início de um tratamento específico para a causa do problema. A detecção precoce é fundamental para evitar a progressão da doença de maneira agressiva.”, explica a médica dermatologista, Dra. Adriana Kono.

Segundo o Ministério de Saúde, aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são carcinoma basocelular e 20% são carcinoma espinocelular. O tipo melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, é capaz de invadir qualquer órgão e se espalhar pelo corpo. Porém, a sua incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele.

“Os sintomas dos cânceres de pele são diversos e raramente causam qualquer tipo incômodo até que as lesões se tornem grandes. Os principais sintomas do tipo carcinoma basocelular são áreas avermelhadas, em relevo ou irritada, que pode descascar ou coçar, cicatrizes com área branca, amarela ou cerosa, bordas mal definidas, ferida abertas com sangramento por longo período, lesão rósea com borda elevada e parte central encrostada. Já no carcinoma espinocelular, os principais sintomas são verrugas em constante crescimento, feridas abertas que persistem por várias semanas, lesões elevadas com superfície áspera, manchas escamosas, vermelhas, com bordas irregulares e que sangra facilmente.”, destaca a especialista.

Alguns fatores de risco aumentam as chances do surgimento do câncer de pele, entre eles: Exposição solar sem proteção por um longo período e constantemente; Idade e sexo, pois a incidência é maior em pessoas adultas; Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de desenvolver a doença, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo; Histórico familiar e histórico pessoal; Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido possuem maiores riscos da doença.

“Para evitar o câncer de pele, algumas formas de prevenção são imprescindíveis, diminuindo os riscos do surgimento da doença, como por exemplo, evitar exposição sem o protetor solar adequado para o tipo de pele, roupas, chapéus , óculos com proteção UVA e UVB, evitar os momentos de maior insolação do dia entre 10h e 16h, realizar consultas com o médico dermatologista, principalmente as pessoas que se encaixam nos fatores de risco e observar se existem manchas que coçam, descamam, sangram e não cicatrizam”, alerta a dermatologista, Dra. Adriana Kono. 

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