Cuidados com a pele masculina


Os homens estão procurando cada vez mais os tratamentos estéticos. A preocupação com a aparência é para melhorar a autoestima, a qualidade dos relacionamentos interpessoais e inserção no mercado competitivo do ambiente profissional.

A pele do homem, com ação da testosterona, produz mais glândulas sebáceas e, consequentemente, é mais oleosa, tem poros abertos, pelos grossos e encravados, que aumentam a tendência à acne e foliculite.

O homem também produz mais colágeno e elastina, por isso, seu rosto aparenta menos envelhecimento do que as mulheres. Como os homens fazem a barba, a pele pode ficar sensível, pois sofre ação da lâmina de barbear, que remove a camada hidrolipídica da pele que confere sua proteção.

As doenças mais comuns na pele dos homens são: foliculite de barba, dermatite de contato à lâmina de barbear, dermatite seborreica, psoríase, acne, cicatrizes de acne, câncer de pele, calvície, manchas como melasma, manchas senis e rugas.

É importante usar sabonete, hidratante facial e corporal, protetor solar, espuma ou gel de barbear e loção pós barba adequados para o tipo de pele. Também é necessário utilizar esfoliantes tônicos, cremes anti-idade para rosto e para a área dos olhos, além de creme clareadores.

Para quem está começando a usar estes produtos, é melhor iniciar com o básico para habituar-se. Como a pele fica sensível ao fazer a barba, pois ocorre remoção da camada superficial, é necessário o uso de um bom creme de barbear e loção, além de utilizar água morna e barbear no sentido em que os pelos crescem para que a pele não seja muito agredida. É importante evitar exposição solar entre 10h e 16h e ingerir 2 litros de água por dia.

É recomendado o uso de produtos específico para os homens, pois estes atendem a necessidade da pele masculina que é mais oleosa e espessa, produz mais colágeno, elastina e sudorese e tem o PH mais ácido. Usar o creme da esposa ou namorada não é recomendado, porque que estes produtos são indicados apenas para a pele das mulheres. 

 Texto escrito por Dra. Adriana Kono CRM: 120-368 | RQE: 37076

                                                                                                                 

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